Fluido dielétrico para eletroerosão: qual a hora de substituir?

O processo de usinagem por descargas elétricas (EDM) vem substituindo a furação, a retificação, a fresagem e outras operações tradicionais nas indústrias de metalworking.

Ele se estabelece como um importante elemento para executar tarefas específicas, em peças de geometrias complexas, por exemplo. Na operação por penetração, o uso de líquido isolante de qualidade e em perfeito estado é fundamental. Por isso, trazemos nesse artigo orientações sobre a necessidade da substituição do fluido dielétrico para eletroerosão e o momento certo de se fazer isso.

Características do fluído dielétrico para eletroerosão

Os fluidos dielétricos, desenvolvidos especificamente visando o processo de usinagem por penetração, são produtos hidrocarbonetos altamente refinados (ou com base sintética). Eles servem para remover as partículas erodidas, aumentar a densidade do canal de plasma e resfriar a ferramenta e a peça.

A viscosidade do fluído dielétrico para eletroerosão tem ação direta sobre os índices da taxa de remoção de material e do desgaste relativo em virtude de sua influência sobre as condições de lavagem, estrangulamento do canal de plasma e na refrigeração dos eletrodos. Além disso, o óleo utilizado deve ter alta rigidez dielétrica (capacidade de isolamento) e rápida recuperação após a descarga.

Quanto maior a condutividade térmica do fluido dielétrico para eletroerosão, menor é o período necessário para refrigerar e solidificar as gotas de metal expelidas da zona de erosão. Isso reduz a possibilidade de partículas se aderirem ao eletrodo ou se depositarem novamente na superfície das peças. Nesse contexto, os pontos de ebulição e de fulgor também devem ser elevados, de forma que o óleo se mantenha mais estável em temperaturas elevadas, evitando combustão.

Como saber quando trocar o fluido de eletroerosão?

Conforme o tempo de uso e as condições de operação, o fluido de eletroerosão vai perdendo suas propriedades. A ação da oxidação, contaminações externas, variação constante de temperatura e o fluxo de cavacos erodidos fazem com que o óleo se degrade tornando-o menos eficiente no sistema EDM e prejudicando a precisão dos perfis produzidos.

A maioria dos óleos usados em EDM são classificados pela escala de Cor Saybolt – geralmente utilizada para descrever a cor de fluidos dielétricos para eletroerosão. Ele usa valores numéricos que variam de +30 até –30; com o maior número indicando incolor, ou cor de água, e o menor, uma cor de limão ou amarelo pálido. Através desse teste é possível determinar as condições gerais de qualidade do líquido isolante.

Ao contrário da maioria dos fluidos usados no processo de EDM, o LIKVA BLUE 4 – produzido pela Cadium – não adota essa escala. Quimicamente neutro, ele possui uma exclusiva coloração azul que serve como parâmetro de sua qualidade e vida útil. Conforme o produto é utilizado nos processos de eletroerosão por penetração, ele vai mudando de cor, tornando-se esverdeado e, assim, indicando a necessidade de sua substituição.

Além disso, o LIKVA BLUE 4 é um produto isento de solventes clorados, quase atóxico, inodoro, ideal para uso em locais fechados, sem agredir a saúde dos operadores. De alta tecnologia, esse fluído dielétrico para eletroerosão possui elevada resistência à oxidação, alta capacidade de remoção de partículas e de refrigeração do ferramental.

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