Tudo o que você gostaria de saber sobre os fluídos de corte para a usinagem na indústria metalúrgica

Conheça as características dos fluídos de corte, suas propriedades, tipos de formulação e aditivos que fazem desses lubrificantes industriais importantes aliados no processo de usinagem.

O que é uma operação de usinagem?

A usinagem convencional é um processo de submeter uma peça ou um bloco sólido de matéria-prima, à ação de uma ou mais maquinas, visando à obtenção de peças seriadas, através de operações de desbastamento do material.

O que são os óleos sintéticos usados na indústria metalúrgica?

Os fluidos ou óleos sintéticos para a indústria metalúrgica podem ser solúveis em água ou integrais e não podem conter em sua composição, óleo mineral. Estes lubrificantes podem ser à base de ésteres, polímeros ou polialfaolefina, e possuem um poder de lubricidade muito superior ao dos fluídos formulados à base de óleo mineral. Estes fluidos podem ser soluções químicas ou emulsões formuladas com uma grande variedade de compostos orgânicos e inorgânicos, tais como ésteres, óleos vegetais e polímeros.

Os óleos sintéticos proporcionam uma melhor refrigeração (remoção do calor) do que os óleos minerais e ainda podem ser aprimorados com a inclusão deaditivos de extrema pressão para as operações de usinagem mais severas.

O que deve conter em sua formulação um óleo lubrificante de base mineral?

Um lubrificante industrial para a metalurgia tem que conter em sua composição, óleos parafínicos, e de acordo com a operação a que se destina, ele pode ser aditivado com agentes detergentes/dispersantes, com reguladores de viscosidade, com aditivos de lubricidade, de extrema pressão, de antioxidação, com inibidores de espuma, entre outros. Estes lubrificantes podem conter aditivos sulfurados, clorados e fosforosos.

O que um lubrificante para a indústria metalúrgica não pode conter?

Um óleo lubrificante para indústria metalúrgica não pode ser usado sem os aditivos apropriados, pois isso compromete todo processo produtivo. Além disso, estes óleos não podem ser constituídos de misturas de óleos minerais de bases diferentes, como os óleos parafínicos ou óleos naftênicos.

O que o cloro faz em um fluido de corte?

O cloro é um composto de extrema pressão, usado como aditivo para óleo lubrificante, que ajuda a reduzir o atrito e a temperatura durante as operações de corte, além de fornecer propriedades antisolda para ajudar a prolongar a vida útil da ferramenta de corte.

O que pode ser usado no lugar de um produto clorado?

Nenhum aditivo é tão eficaz como cloro no processo de usinagem, no entanto, outros aditivos lubrificantes podem ser utilizados como os formulados a base de ésteres, sulfonato de cálcio básico, amidas de fosfato, ésteres de fosfato e os compostos de zinco, mas apesar da evolução tecnológica empregada nestas substâncias, eles ainda não funcionam tão bem como o cloro.

Qual é a diferença de um lubrificante com o enxofre ativo e o com o enxofre inativo?

Os enxofres ativos e inativos são compostos sulfurados que reagem com as superfícies do metal, diminuindo a temperatura da ferramenta, ajudando a proteger a área de corte, reduzindo o coeficiente de atrito entre a ferramenta e a peça de trabalho. O enxofre fornece propriedades antisoldantes e um melhor poder lubrificante, melhorando assim a vida útil da ferramenta e o acabamento do material usinado.

O enxofre inativo é indicado para formulações de óleo de corte que irão trabalhar com cobre e suas ligas. Já para as operações em aços e suas ligas, os óleos de corte são formulados com enxofre ativo. Os lubrificantes que contém enxofre ativo não são indicados para a usinagem de cobre e suas ligas, pelo fato da ação química gerar manchas superficiais nesses metais.

Por que alguns fluidos de corte solúveis têm um forte odor após terem sido usados por um longo tempo?

Os odores exalados dos óleos solúveis são normalmente causados pelo crescimento de micro organismos, tais como bactérias e fungos. As bactérias produzem ácidos corrosivos e sais que degradam o fluido de corte e encurtam a sua vida útil. Outros sinais de contaminação biológica, além de odor, incluem a queda no pH, a quebra da emulsão, além de entupimentos de tubulações e filtros.

O crescimento de uma contaminação bacteriana no fluido de corte pode ocorrer por poeira, sujidade, óleo estranho e cavacos de metal. As bactérias podem ser controladas com a aplicação periódica de um biocida e do uso de um bom sistema de filtragem. A remoção das partículas metálicas contribui e muito para minimizar o crescimento de bactérias e fungos. As guias e barramentos devem ser mantidas lubrificadas e bem ajustadas para a mínima perda, evitando assim a contaminação do fluido de corte por óleo estranho, fator este que também contribui para a contaminação por bactéria e fungos.

Quais são os tipos de microrganismos que podem existir em um fluido de corte solúvel?

Bactérias: que são organismos unicelulares que normalmente se desenvolvem por falta de limpeza do equipamento ou pela contaminação por impurezas.

Bolores ou fungos: são organismos unicelulares maiores, que crescem muito lentamente em superfícies úmidas da máquina, em espaços mortos ou em áreas de respingo, onde o fluido de corte não tende a ter uma circulação continua.

Levedura: é um tipo de fungo que se reproduz por brotamento a uma taxa mais lenta do que as das bactérias e geralmente acontece nos filtros do sistema de lubrificação industrial.

O que é um emulsificante?

Um emulsificante é uma mistura de sabão e tensoativos que promove a formação de uma mistura estável do óleo lubrificante com a água. Com a utilização de um agente emulsificante, o óleo se mistura com a água formando uma emulsão.

A Cadium Óleos Lubrificantes tem uma equipe técnica altamente capacitada para sanar as suas dúvidas. Necessita de alguma informação técnica sobre lubrificantes? Entre em contato conosco. Teremos o maior prazer em atendê-lo.

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